DMRI Seca: Novas Perspectivas Terapêuticas na Preservação da Visão
- admdrricardonakagh
- 1 de jun.
- 2 min de leitura
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), em sua forma seca, pode evoluir para a atrofia geográfica — estágio avançado e irreversível da doença, que segue como um dos grandes desafios da oftalmologia moderna.
Apesar de ainda não termos uma cura definitiva, avanços científicos recentes abrem novas possibilidades para retardar a progressão da DMRI seca e preservar a visão com mais qualidade e segurança.
Destaques baseados em evidência:
* Suplementação AREDS 2: Fórmulas com antioxidantes e minerais (como luteína, zeaxantina, vitaminas C e E, zinco e cobre) mostraram reduzir o risco de progressão nos estágios intermediários da doença.
* Estilo de vida saudável: Parar de fumar, manter a pressão arterial sob controle e adotar uma alimentação rica em vegetais e ômega-3 continuam sendo medidas fundamentais de proteção.
* Biofotomodulação (Valeda): Tecnologia não invasiva, aprovada pelo FDA e pela União Europeia, que utiliza luz de baixa intensidade para estimular a função celular da retina. Os estudos iniciais são promissores, com melhora da acuidade visual e do contraste, e redução de drusas.
Terapias anticomplemento:
Uma nova classe de medicamentos — recentemente aprovada pelo FDA — traz esperança concreta para casos de atrofia geográfica:
▫️ Pegcetacoplan, que inibe a proteína C3
▫️ Avacincaptad pegol, que atua na inibição da proteína C5
Ambos são administrados por injeção intravítrea e demonstraram redução da progressão da atrofia em ensaios clínicos controlados.
Esses avanços marcam o início de uma nova era no tratamento da DMRI seca, aproximando-nos de estratégias mais eficazes para preservar a visão em longo prazo.
Tem histórico familiar de DMRI ou já recebeu esse diagnóstico?
A avaliação precoce, aliada ao monitoramento contínuo por um especialista em retina, é essencial para preservar a saúde ocular e a qualidade de vida.
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